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It takes a great deal of History to produce a little History
Wednesday, January 26, 2011
Carta Agrícola e Corográfica. Folha 179
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Copyright Luís Fraga da Silva. Campo Arqueológico de Tavira
Carta Agrícola e Corográfica de Portugal. (Gerardo Pery, org.)
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 170
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 171
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Tuesday, January 25, 2011
Carta Agrícola e Corográfica. Folha 172
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 173
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 176
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 177
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Carta Agrícola e Corográfica. Folha 178
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Tuesday, January 18, 2011
Ptolomeu e Al-Idrisi
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Mil anos separam estes dois marcos cartográficos maiores da Oecumena pré-moderna.
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Fontes Medievais,
Idrisi,
Ptolomeu
Thursday, January 13, 2011
Rede viária histórica do Sul de Portugal - I
Elementos geográficos geocondicionados
As redes viárias são um dos elementos geográficos mais representativos de persistência funcional geocondicionada, no âmbito de um quadro histórico pré-industrial. No Sul de Portugal este quadro milenário prolonga-se desde a Proto-História até meados do séc. XIX e muitos dos seus elementos fósseis sobreviveram até c. 1980.
A continuidade de uso e a manutenção das suas marcas tornam estas uma fonte insubstituível de informação histórica sobre as redes viária de um passado muito mais antigo.
Perfil funcional
Em cada época é teoricamente possível atribuir um perfil funcional aos itinerários mais significativos da rede viária então activa, segundo uma tipologia comum a toda a longue durée pré-industrial.
Esta é caracterizada no Sul de Portugal por:
- Conjunturas políticas de periferia tributária relativamente a Estados Centrais;
- Formas de organização administrativa territorial com três ou quatro níveis: "provincial", "municipal", "paroquial" e "comunidade rural".
A tabela seguinte apresenta uma classificação funcional dos itinerários segundo os seus usos dominantes. As redes viárias em que os itinerários se realizam podem então assumir um perfil factorial, segundo o tipo ou tipos de itinerários mais importantes:
Fases históricas. Sistemas viários.
No Sul de Portugal pode definir-se uma sequência de fases históricas, segundo a existência de sistemas viários específicos quanto às hierarquias e fluxos de usos, relacionadas com quadros particulares de poder político:
O Antigo Regime.
A documentação especializada sobre as redes viárias pré-contemporâneas do Sul de Portugal não é anterior à 2ª metade do séc. XVII. As fontes existentes entre esta época e 1950 permitem reconstituir com bastantes rigor a rede viária articulada com o povoamento paroquial em meados do séc. XVIII, antes das transformações pombalinas.
Essa rede corresponde à maturação da rede formada como resultado da colonização rural portuguesa – cujas marcas viárias não deverão ser anteriores a c. 1400 – acrescentada pelos eixos geopolíticos e administrativos desenvolvidos a partir da restauração da independência.
Sob a rede da colonização jaz o palimpsesto das redes islâmicas, em que se podem identificar apenas as directrizes dos eixos das redes provincial, interurbana e –em alguns casos - dos territórios de encastelamento.
A problemática da reconstituição das redes viárias romanas será tema de outros posts.
As necessidades técnicas de transporte alteram-se progressivamente a partir do séc. XVII, com aumento crescente da importância dos trens atrelados, em detrimento dos animais de carga, que contudo continuam a ser utilizados em grande escala nos trânsitos rurais e trans-serranos. São sobretudo as novas necessidades militares (transportes de artilharia e de trens de abastecimento ) e administrativas (correio de informações político-militares e circulação de agentes) que fomentam a modernização e sistematização das redes viárias num novo quadro moderno e iluminista, característico do apogeu do Antigo Regime.
Vulgarizam-se assim nesta época os investimentos públicos em infraestruturas viárias ao longo de eixos estratégicos e de ligações entre centros urbanos principais. Pela primeira vez desde a Época Romana reintroduzem-se extensivamente perfis e pavimentos adequados ao trânsito carroçável pesado, assim como pontes, pontões e passadeiras que permitem a passagem regular em todas as estações.
Fontes documentais históricas
Uma consequência destas políticas foi o aparecimento de documentação de uso oficial, sob a forma de roteiros e cartas geográficas, fundamentais para o seu conhecimento e reconstituição históricas.
O diagrama seguinte sintetiza as fontes geográficas principais sobre a rede viária do Sul de Portugal, mostrando as suas relações bibliográficas, o seu tipo e o nível de detalhe e precisão do seu conteúdo:
Álvaro Seco
Pedro Texeira Albernaz
Karel Allard
Johann Baptiste Homann
João Baptista de Casto
Ver mapa e roteiro aqui
João Silvério Carpinetti, sobre base geográfica de Charles de Granpré
João Silvério Carpinetti, sobre base geográfica de Charles de Granpré
Tomás López de Vargas y Machuca
Samuel John Neele
Willian Faden
João Baptista da Sliva Lopes
Filipe Folque
As redes viárias são um dos elementos geográficos mais representativos de persistência funcional geocondicionada, no âmbito de um quadro histórico pré-industrial. No Sul de Portugal este quadro milenário prolonga-se desde a Proto-História até meados do séc. XIX e muitos dos seus elementos fósseis sobreviveram até c. 1980.
A continuidade de uso e a manutenção das suas marcas tornam estas uma fonte insubstituível de informação histórica sobre as redes viária de um passado muito mais antigo.
Perfil funcional
Em cada época é teoricamente possível atribuir um perfil funcional aos itinerários mais significativos da rede viária então activa, segundo uma tipologia comum a toda a longue durée pré-industrial.
Esta é caracterizada no Sul de Portugal por:
- Conjunturas políticas de periferia tributária relativamente a Estados Centrais;
- Formas de organização administrativa territorial com três ou quatro níveis: "provincial", "municipal", "paroquial" e "comunidade rural".
A tabela seguinte apresenta uma classificação funcional dos itinerários segundo os seus usos dominantes. As redes viárias em que os itinerários se realizam podem então assumir um perfil factorial, segundo o tipo ou tipos de itinerários mais importantes:
Geopolítica | Estabelecimento de soberania | Invasão. Conquista |
Resistência a invasões | ||
Controlo territorial interno | ||
Defesa do perímetro territorial | ||
Geoeconomia | Polaridades sub e supraregional de economias de vizinhança: agricultura, pecuária, pesca, materiais básicos | |
Escoamento de recursos geocondicionados que marcam os termos de troca regionais e definem nodos e interfaces de trânsito em determinadas épocas | ||
Administração Central | Fiscal. Redes de centralização e de exportação de massa tributária em espécie ou géneros | |
Judicial e política. Itinerância sazonal de funcionários e condenados. Rotas regionais de trânsito judicial | ||
Sistemas de informações do Estado e infra-estruturas de serviços de comunicações | ||
Itinerância religiosa | Peregrinações | |
Rede de lugares centrais regionais | Acessos entre lugares centrais: centros de poder urbano e de agências do Estado Central | |
Acessos intermunicipais e equiparados | ||
Acessos dos núcleos de povoamento rural e lugares de produção de nível sub-municipal. | ||
Economias de subsistência | Redes cadastrais, do parcelário coercivo de culturas e das passagens de gados |
Fases históricas. Sistemas viários.
No Sul de Portugal pode definir-se uma sequência de fases históricas, segundo a existência de sistemas viários específicos quanto às hierarquias e fluxos de usos, relacionadas com quadros particulares de poder político:
REDE VIÁRIA | Fontes essenciais | Cronologia | ÉPOCA |
Pré-Romana | - | 200 a.n.e. | Proto-História |
Romana (Conquista) | - | 200-70 a.n.e. | Romana e pós-romana |
Romana (Pacificação) | - | 70a.n.e.-14 n.e. | |
Romana (Administração Provincial) | Itinerário de Antonino Ravennate | 14-410 | |
Islâmica pré-Almorávida | - | 410-1100 | Medieval Islâmica |
Islâmica tardia | Idrisi | 1100-1300 | |
Da colonização portuguesa | - | 1300-1570 | Medieval e Renascentista |
Pré-pombalina | Baptista de Castro Allard | 1570-1755 | Antigo Regime |
Pré-Liberal | Sande Vasconcelos Carpinetti Neele, etc. Silva Lopes | 1755-1850 | |
Liberal | CCP (Filipe Folque) | 1850-1920 | Liberalismo e Estado Novo (Rede tradicional) |
Estado Novo | CMP 1ª Edição | 1920-1960 | |
Rede modernizada antes da UE | CMP 2ª Edição | 1960-1985 | Contemporânea |
Rede modernizada depois da UE | CMP 3ª Edição | 1985-2010 |
O Antigo Regime.
A documentação especializada sobre as redes viárias pré-contemporâneas do Sul de Portugal não é anterior à 2ª metade do séc. XVII. As fontes existentes entre esta época e 1950 permitem reconstituir com bastantes rigor a rede viária articulada com o povoamento paroquial em meados do séc. XVIII, antes das transformações pombalinas.
Essa rede corresponde à maturação da rede formada como resultado da colonização rural portuguesa – cujas marcas viárias não deverão ser anteriores a c. 1400 – acrescentada pelos eixos geopolíticos e administrativos desenvolvidos a partir da restauração da independência.
Sob a rede da colonização jaz o palimpsesto das redes islâmicas, em que se podem identificar apenas as directrizes dos eixos das redes provincial, interurbana e –em alguns casos - dos territórios de encastelamento.
A problemática da reconstituição das redes viárias romanas será tema de outros posts.
As necessidades técnicas de transporte alteram-se progressivamente a partir do séc. XVII, com aumento crescente da importância dos trens atrelados, em detrimento dos animais de carga, que contudo continuam a ser utilizados em grande escala nos trânsitos rurais e trans-serranos. São sobretudo as novas necessidades militares (transportes de artilharia e de trens de abastecimento ) e administrativas (correio de informações político-militares e circulação de agentes) que fomentam a modernização e sistematização das redes viárias num novo quadro moderno e iluminista, característico do apogeu do Antigo Regime.
Vulgarizam-se assim nesta época os investimentos públicos em infraestruturas viárias ao longo de eixos estratégicos e de ligações entre centros urbanos principais. Pela primeira vez desde a Época Romana reintroduzem-se extensivamente perfis e pavimentos adequados ao trânsito carroçável pesado, assim como pontes, pontões e passadeiras que permitem a passagem regular em todas as estações.
Fontes documentais históricas
Uma consequência destas políticas foi o aparecimento de documentação de uso oficial, sob a forma de roteiros e cartas geográficas, fundamentais para o seu conhecimento e reconstituição históricas.
O diagrama seguinte sintetiza as fontes geográficas principais sobre a rede viária do Sul de Portugal, mostrando as suas relações bibliográficas, o seu tipo e o nível de detalhe e precisão do seu conteúdo:
Álvaro Seco
Pedro Texeira Albernaz
Karel Allard
Johann Baptiste Homann
João Baptista de Casto
Ver mapa e roteiro aqui
João Silvério Carpinetti, sobre base geográfica de Charles de Granpré
João Silvério Carpinetti, sobre base geográfica de Charles de Granpré
Tomás López de Vargas y Machuca
Samuel John Neele
Willian Faden
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