Materiais para um Atlas Histórico de Tavira
Este post, juntamente com o anterior, descrevem elementos do projecto "Atlas Histórico de Tavira e das cidades da sua região". A versão antiga deste projecto pode ser vista em http://www.arkeotavira.com/arqueologia/tavira/atlas/.
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1. Introdução
A Planta da cidade de Tavira, de José de Sande Vasconcelos, foi levantada e desenhada por este engenheiro militar entre 1795 e 1800.
Representa Tavira nos finais do Antigo Regime, numa época em que a cidade tomou um segundo alento como sede do Governo Militar do Algarve, substituindo Lagos nessa função desde a destruição desta cidade pelo terramoto de 1755.
O seu carácter recém adquirido de "cidade-guarnição" é patente nos elementos referenciados e identificados na planta, em que se destacam os quartéis, as numerosas residências de militares, a sede do Governo e a respectiva Secretaria, a enorme área ocupada pelo palácio do Governador, a casa e bateria do registo fiscal do porto e a respectiva portagem ou alfândega.
A Planta da cidade de Tavira, de José de Sande Vasconcelos, foi levantada e desenhada por este engenheiro militar entre 1795 e 1800.
Representa Tavira nos finais do Antigo Regime, numa época em que a cidade tomou um segundo alento como sede do Governo Militar do Algarve, substituindo Lagos nessa função desde a destruição desta cidade pelo terramoto de 1755.
O seu carácter recém adquirido de "cidade-guarnição" é patente nos elementos referenciados e identificados na planta, em que se destacam os quartéis, as numerosas residências de militares, a sede do Governo e a respectiva Secretaria, a enorme área ocupada pelo palácio do Governador, a casa e bateria do registo fiscal do porto e a respectiva portagem ou alfândega.
O autor
José de Sande VAsconcelos (1730?-1808)
Engenheiro militar que desenvolveu vários trabalhos cartográficos ligados à representação do Algarve.
Datas relevantes:
1758 Ajudante de engenharia com exercício de engenheiro
1762 Capitão de infantaria com exercício de engenheiro
1771 Sargento-mor, i. é, major com exercício de engenheiro
1772 Colocado no Algarve
1784 Tenente -coronel
1790 Coronel
1796 Lente da cadeira de engenharia do Regimento de Infantaria de Faro, com quartel em Tavira
1797 Brigadeiro.
Nos seus mapas aparecem, frequentemente, dedicatórias aos governadores do Algarve, que, durante a sua estadia no Algarve, foram, respectivamente, os seguintes:
- Tomás da Silveira e Albuquerque Mexia, entre 1765 e1773
- 2.º Visconde de Mesquitela, entre 1773 e 1782
- 1.ºconde de Resende, entre 1782 e 1786
- 6.º conde de Val de Reis, entre 1786 e1795
- 1.º conde e 1º marquês de Castro Marim entre 1795 e 1808
José de Sande VAsconcelos (1730?-1808)
Engenheiro militar que desenvolveu vários trabalhos cartográficos ligados à representação do Algarve.
Datas relevantes:
1758 Ajudante de engenharia com exercício de engenheiro
1762 Capitão de infantaria com exercício de engenheiro
1771 Sargento-mor, i. é, major com exercício de engenheiro
1772 Colocado no Algarve
1784 Tenente -coronel
1790 Coronel
1796 Lente da cadeira de engenharia do Regimento de Infantaria de Faro, com quartel em Tavira
1797 Brigadeiro.
Nos seus mapas aparecem, frequentemente, dedicatórias aos governadores do Algarve, que, durante a sua estadia no Algarve, foram, respectivamente, os seguintes:
- Tomás da Silveira e Albuquerque Mexia, entre 1765 e1773
- 2.º Visconde de Mesquitela, entre 1773 e 1782
- 1.ºconde de Resende, entre 1782 e 1786
- 6.º conde de Val de Reis, entre 1786 e1795
- 1.º conde e 1º marquês de Castro Marim entre 1795 e 1808
DataçãoA representação Quartel da Atalaia e a sua designação como "Quartel que se está fazendo", subentende uma data igual ou posterior a 1795, ano em que começou a ser construído (pela Rainha D. Maria I, conforme se lê na lápide colocada por cima do portão principal.
Esta data define o terminus post quem da produção da carta.
O exemplar que chegou até nós (guardado no Instituto Geográfico Português) é uma cópia manuscrita realizada em 1800 para o Real e Geral Depósito das Cartas Marítimas (segundo consta em anotação na bordadura inferior do documento), sendo assim esta data o terminus ante quem da produção do original.
Esta data define o terminus post quem da produção da carta.
O exemplar que chegou até nós (guardado no Instituto Geográfico Português) é uma cópia manuscrita realizada em 1800 para o Real e Geral Depósito das Cartas Marítimas (segundo consta em anotação na bordadura inferior do documento), sendo assim esta data o terminus ante quem da produção do original.
QualidadeIndependentemente da sua importância histórica insubstituível para a reconstituição do urbanismo de Tavira em finais do Antigo Regime, a planta de Sande Vasconcelos é de qualidade sofrível ou medíocre, quer no rigor topográfico quer sobretudo nos detalhes do parcelário edificado.
Os erros são grandes nas larguras e rumos dos arruamentos. As muralhas são omitidas, assim como, de um modo geral, a estrutura dos quarteirões construídos ou os seus limites periféricos.
A implantação das igrejas é convencional e os grandes complexos edificados (castelo, conventos, palácio do governador) são apenas definidos pelos arruamentos exteriores.
O estudo fino da informação urbanística da planta obriga a um trabalho sistemático prévio de reimplantação da planta sobre uma planta actual rigorosa.
Os erros são grandes nas larguras e rumos dos arruamentos. As muralhas são omitidas, assim como, de um modo geral, a estrutura dos quarteirões construídos ou os seus limites periféricos.
A implantação das igrejas é convencional e os grandes complexos edificados (castelo, conventos, palácio do governador) são apenas definidos pelos arruamentos exteriores.
O estudo fino da informação urbanística da planta obriga a um trabalho sistemático prévio de reimplantação da planta sobre uma planta actual rigorosa.
Bibliografia
Brabo, F. A. D. (2004) "José de Sande Vasconcelos: engenheiro militar e cartógrafo no Algarve nos finais do séc. XVIII". Stilus, Faro, nº 6-7 (Jan.-Dez.), pp. 145-176.
PORBASE: Base Nacional de Dados Bibliográficos, http://urn.porbase.org/nca/unimarc/html?id=406987
S/A (S/D) Quartel da Atalaia-Tavira. Documentação Histórica, Exército Português, Manutenção Militar, http://www.manutmil.pt/documentos/Lagos/MesseTavira/Noticias/Resenha%20Historica%20Tavira.pdf
Anica, Arnaldo C. (1993) Tavira e o seu Termo - Memorando Histórico, Tavira, pp. 259.
2. Planta original
O documento é de domínio público e pertença do Estado Português.
O único manuscrito conhecido está guardado na mapoteca do Instituto Geográfico Português.
Não existe nenhuma edição diplomática ou crítica deste documento, apenas conhecido por reproduções deficientes, de baixa definição ou em escala reduzida.
A imagem apresentada na página seguinte é uma versão retocada digitalmente de uma destas reproduções.
Aconselha-se uma ampliação de 50-75% para uma visualização optimizada da versão pdf.
O único manuscrito conhecido está guardado na mapoteca do Instituto Geográfico Português.
Não existe nenhuma edição diplomática ou crítica deste documento, apenas conhecido por reproduções deficientes, de baixa definição ou em escala reduzida.
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3. Transcrição da legenda
A versão actual (18 Junho 2008) inclui diversas correcções da transcrição da legenda, graças à leitura de uma cópia de melhor resolução, gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Tavira.
A Planta contém uma rica informação textual, de carácter corográfico e toponímico.
Essa informação consiste em:
* Título e rodapé* Súmula corográfica ou explicação, sob a forma de secções temáticas, constituídas por curtos parágrafos dispostos à esquerda e à direita da planta. Uma dessas secções é um bloco de legenda de coropletas, em que a cor define tipos de edifícios.* 27 topónimos implantados na planta.* 87 referências numéricas cuja chave é exposta numa tabela.Essa informação consiste em:
Na transcrição do texto actualizou-se a ortografia.
NotaçãoA vermelho são palavras ou letras acrescentadas pelo transcritor.
Entre [] são omissões ortográficas do autor.
Entre () topónimos alternativos, segundo fontes externas.
(?) segue-se a palavras ilegíveis na cópia digital sobre a qual foi efectuada a transcrição.
! assinala erro de numeração, seguido de descrição e de eventual correcção.
Título
No topo da plantaPlanta da cidade de Tavira, dedicada aos ilustríssimos e excelentíssimos senhores conselheiros, secretários de estado e presidentes da Sociedade Real
Explicação
À esquerda da planta
Os números que explicam as partes desta planta seguem a direcção de alto a baixo.
Os números da sonda são palmos.
As igrejas vão notadas de encarnado forte com uma cruzinha.
As casas aonde moram os oficiais de infantaria, de encarnado.
As dos oficiais de milícias, de amarelo.
As dos ministros, médicos e letrados, de pardo brando.
As de todos os outros moradores da cidade de encarnado brando.
Tem esta cidade dois bairros grandes, a Ribeira e Malfor[o], e quatro pequenos, que são: Asseca, Lagoa, Alto de S. Brás e S. Lázaro.
Tem 7 largos que são: Praça, Corredoura, Largo de S. Francisco, Alto de S. Maria, Largo do Cano, Lagoa e Largo do Carmo.
Tem 5 conventos de religiosos, Carmo, S. Francisco, Graça, Paulistas e Capuchos, um de religiosas de S. Bernardo e um de Recolhidas.
Há mais dois largos grandes unidos à cidade, um chamado Atalaia aonde se faz exercício [militar], e o outro Atalainha aonde se faz o quartel do Regimento.
À direita da planta
Tem 4 fontes públicas, duas são medicinais: a fonte de cuja água se tomam banhos que são como os das Alcaçarias, a fontinha da Atalaia da qual tem a chave a Câmara, que serve para várias moléstias, a fonte do Cano e as fontainhas.
Tem 4 poços públicos que são poço do Bispo, poço dos Moiros, poço da Mão (mó) alta e poço da Pomba.
Abunda esta cidade de poços porque quase todas as casas os têm, com a notável diferença que de uma parte do Rio é água doce e da outra é toda salobra.
Não admite este Rio navios de três paus (esclarecimento do Sr. José Manuel Vargas) por ter uma barra areada, somente de dois é que podem entrar.
Abunda de pescarias, azeite, amêndoa, farroba, vinho e trigo.
A sua população é de 5 a 6000 pessoas, homens, mulheres, rapazes e crianças.
A Ponte foi feita pelos Romanos e reedificada pelo Ex.mo Conde de Vale de Reis, 3º avô do Ex.mo Marquês de Loulé
Chave numéricaNo fundo da planta
1. Caminho para Santa Margarida
2. Largo da Nora
3. Casas do Governador de Alcoutim
4. Largo do Cano
5. Fonte do Cano
6. Rua do Malfor
7. Igreja de S. Roque
8. Hospital Militar
9. Estrada das Paredinhas
10. Caminho para Santa Luzia
11. Lagar
12. Porta Antiga da Cidade
13. Poço da mão [mó] alta
14. Largo de São Francisco
15. Convento de São Francisco
16. Atalainha
17. Horta da Bela Fria
18. Convento da Graça
19. Largo de Santa Maria
20. Igreja de S. Tiago Freguesia
21. Casas do Prior
22. Rua da Cadeia
23. Casas do Bispo
24. Hospital de S. José
25. Casa da Ordem Terceira
26. Quartel que se está fazendo
27. Fontinha da Atalaia
28. Casas de Manuel Vaz
29. Igreja de Santa Maria Freguesia
30. Castelo que serve de cemitério
31. Poço dos Mouros ! Erro32. Cadeia ! Corresponde ao nº 31 na planta. Deve ser Capela de N.Sra. da Consolação
33. Horta das Canas
34. Pelóme aonde se lava
35. Terreiro do Parguinho
36. Casas do Desembargador José Bernardo
37. Ditas [Casas] aonde está o Governo de Armas (agradeço ao Sr. José Manuel Vargas a precisão da sua leitura do original)
38. Rua Nova Grande
39. Horta d'El-Rei
40. Fonte de 5 bicas
41. Praça
42. Rua Nova Pequena
43. Rua do Montalvão
44. Poço do Bispo
45. Igreja de S. Sebastião
46. Fazenda do Cabrita
47. Ferreiros
48. Rua da Asseca
49. Tenente Coronel Marques
50. Corpo da Guarda
51. Portagem
52. Rua da Caridade
53. Horta do Bispo
54. Quartel
55. Palácio do Sr. General
56. Jogo do Bilhar
57. Pelourinho
58. Largo da Corredoura
59. Igreja de S. Ana
60. Secretaria
61. Portas de S. Brás
62. Casas do Brigadeiro Stuart
63. Ribeira
64. Rua Direita da Ribeira
65. Cerca de S. Paulo
66. Convento de S. Paulo
67. Largo da Lagoa
68. Rua dos Torneiros
69. Rua da Porta Nova
70. Rua da Corujeira
71. Rua do Poço da Pomba
72. Canto da Caracolinha
73. Telheiro de escaler
74. Casas do Capitão Trindade
75. Armazém do Desembargador
76. Alto de São Brás
77. O Maia (?)
78. Rua de S. Pedro
79. Igreja de S. Brás
80. Casa do Coronel Mendonça
81. Largo do Carmo
82. Rua de S. Lázaro
83. Linha de Preia-mar
84. Linha de Baixa-mar
Topónimos
Implantados sobre a planta
Quinta de Manuel Vaz
Bela Fria
Malfor[o]
Cerca dos Franciscanos
Fazenda do Andrade
Fazenda de José X.er [Xavier]Horta do Tiro
Cerca dos Capuchos
Convento dos Capuchos
Campo de Exercício
Convento de S. Bernardo
Campo d'Atalaia
Sapais
Ribeira
Cais
Lagoa
Palácio
Alto de S. Brás
Fazenda do Grilo
Carmo
Cerca dos Marianos
S. Lázaro
Marinhas do Desembargador
Caldeiras das Marinhas
Casa do Registo
Bateria
Cais
Escala
Ao centro, sob a chave numérica
Petipé de 400 palmos
Rodapé
Debaixo do filete inferior (zona não representada na imagem da planta)
Copiada (de uma planta feita e desenhada pelo Brigadeiro José de Sande Vasconcelos) no Real e Geral Depósito das Cartas Marítimas. Ano de 1800.
4. Ajustamento aproximado da planta à topografia real
A imagem seguinte combina três níveis visuais, que são seleccionáveis individualmente no documento pdf associado.
5. Reconstituição de Tavira em finais do séc. XVIII. Síntese corográfica
Versão vectorial baseada na Planta da Cidade de Tavira, de José de Sande Vasconcelos.
Caro Luis Fraga da Silva:
ReplyDeleteCumpre-me felicitá-lo pelo excelente trabalho que tem desenvolvido na investigação e divulgação da História de Tavira e, designadamente, no que se refere aos estudos sobre as plantas de Sande de Vasconcelos e de Leonardo de Ferrari. Esta, particularmente, é uma sensacional descoberta, sem aspas, que espero comentar num próximo artigo para o Jornal do Sotavento, com algumas achegas para o estabelecimento da datação da planta que serviu de protótipo.
Sobre a planta de Sande de Vasconcelos,permita-me uma pequena observação sobre um pormenor da legenda. No nº 37, o que está escrito é D.as, ou seja, a abreviatura de Ditas. Como o imediatamente anterior se refere a casas, as ditas são isso mesmo, como, aliás, deduziu.
Com os melhores cumprimentos
José Manuel Vargas
Caro José Manuel Vargas
ReplyDeleteMuito obrigado pelo seu comentário, sobretudo pela precisão à transcrição da legenda de Sande de Vasconcelos (que já foi actualizada).
Por favor informe-me quando o seu artigo estiver publicado.
Obrigado
Luís Fraga da Silva
Caro Luís Fraga da Silva:
ReplyDeleteAcabo de enviar para publicação o artigo (notícia e comentário) para o Jornal de Sotavento. Deve sair no próximo nº, suponho que a 15 de Junho.
Entretanto, permita-me mais uma achega para legenda planta de Sande Vasconcelos. Onde se lê o que parece ser navios de três páas, deve ler-se navios de três páos, isto é, paus. Tem a ver com a largura da popa do navio. Só os mais estreitos, de dois paus, entravam. Veja-se:
http://nautarch.tamu.edu/shiplab/treatisefiles/ttlivroprimeiro.htm.
Com os melhores cumprimentos
J. M. Vargas
Caro José Manuel Vargas
ReplyDeleteObrigado uma vez mais pela sua significativa correcção da transcrição dos textos da planta.
Tem alguma opinião sobre o que poderá significar o item 77 da legenda numérica ("O Maia")?
Saudações cordiais
Luís Fraga da Silva
Caro Luís Fraga da Silva:
ReplyDeleteTambém me intrigou bastante essa designação. A princípio até li O. Maya, mas vendo melhor, reparei que o ponto era afinal o início da primeira haste do M. Assim, deve referir-se a um indivíduo desse nome que tinha casas naquela rua. Mas é só uma hipótese que poderá ser confirmada, ou não, consultando os Livros da Décima no Arquivo Histórico Municipal. Os de Tavira, nunca os vi, mas sei que existem a partir de 1766, salvo erro. Os de Lisboa, que conheço melhor, descrevem todos os arruamentos e prédios urbanos, em pormenor.
Cordiais saudações
José Manuel Vargas
Correcção ao comentário anterior:
ReplyDeleteO livro das "Décimas" mais antigo do Arquivo Municipal é de 1779 e suponho que seja de maneios, a julgar pelas referências de Luís Rosa Santos, "Moinhos de Maré da Ria Formosa", p. 130, que também assinala livros de 1814 e 1815. Para o que nos interessa, importaria ver os livros de arruamentos e prédios urbanos. Não sei se haverá algum aí no arquivo.
Sei que há muitos livros de décimas do Algarve, certamente os de Tavira, no Arquivo Histórico do Tribunal de Contas, para o período entre 1762-1834. A consulta dos livros de 1790-1800 será muito proveitosa para o estudo da planta de Sande Vasconcelos.´
J.M.Vargas